Tá com pouco tempo? Aqui vai o 12 que fazer em Aracaju em 72h bem vividas
Localizada no coração do Nordeste, Aracaju, capital de Sergipe, é um destino ainda pouco explorado por muitos viajantes — o que é uma pena, porque a cidade reserva experiências autênticas, gastronomia marcante e um litoral surpreendentemente tranquilo. Com clima quente o ano inteiro, ruas planas, boa estrutura urbana e aquele jeitinho acolhedor típico do Nordeste, Aracaju encanta pela simplicidade e pelo estilo de vida leve.
A cidade é perfeita para quem busca calor, cultura, boa comida e sossego, tudo isso sem as multidões de outras capitais nordestinas. Da icônica Orla de Atalaia ao impressionante Cânion do Xingó, passando por museus interativos, mercados regionais e praias quase desertas, o destino oferece um equilíbrio ideal entre urbano, natureza e cultura popular.
Neste guia completo, você vai descobrir o que fazer em Aracaju, com sugestões que vão além do básico: desde passeios de barco em rios que revelam bancos de areia, até trilhas gastronômicas com caranguejo temperado e bolos de puba. É um convite para conhecer a capital sergipana por outros olhos — com mais profundidade, sabor e beleza do que você imagina.
Prepare-se para se surpreender com esse destino genuíno, acessível e encantador.
1. Passear pela Orla de Atalaia
📍 Localização: Zona Sul de Aracaju – aproximadamente 9 km do centro da cidade
💡 Curiosidade:
Com mais de 6 km de extensão, a Orla de Atalaia é considerada uma das mais bonitas e completas do Brasil, reunindo lazer, cultura, esporte e gastronomia em um só lugar.
A Orla de Atalaia é o verdadeiro cartão-postal de Aracaju — e com razão. Com uma faixa litorânea extensa, calçadões impecáveis, ciclovias, quadras esportivas, áreas verdes e espaços culturais, ela é o lugar ideal para caminhar, relaxar, praticar esportes ou simplesmente observar o vai e vem sergipano.

Durante o dia, a orla ganha vida com famílias aproveitando os parquinhos, moradores correndo na ciclovia e turistas explorando os quiosques de água de coco e tapioca. O destaque é o Lago da Orla, onde você pode andar de pedalinho ou simplesmente sentar no deck de madeira para contemplar a vista.
À noite, o clima muda: os bares e restaurantes da região — especialmente na Passarela do Caranguejo, no extremo sul da orla — ficam cheios, com música ao vivo, caranguejo fresquinho, cerveja gelada e clima festivo. É o lugar perfeito para começar ou terminar o dia com sabor e animação.
A Orla de Atalaia não é apenas bonita — é funcional, segura, bem cuidada e cheia de atrações para todas as idades. Um passeio por ali é indispensável para quem visita Aracaju pela primeira vez.
ℹ️ Informações importantes:
- 🕒 Melhor horário: fim da tarde para curtir o pôr do sol e o movimento noturno
- 🚲 Aluguel de bicicletas e patinetes disponíveis na orla
- 🍽️ Várias opções de bares e restaurantes com frutos do mar e pratos típicos
- 🎡 Parques infantis e feirinhas de artesanato abertos todos os dias
- 📷 Dica: tire fotos no letreiro “Aracaju” com o mar ao fundo
2. Provar a gastronomia local no Mercado Municipal
📍 Localização: Centro de Aracaju – entre as ruas José do Prado Franco e Florentino Menezes
💡 Curiosidade:
O Mercado Municipal de Aracaju é, na verdade, um complexo formado por três mercados interligados: o Mercado Albano Franco (hortifruti e peixes), o Mercado Thales Ferraz (artesanato) e o Mercado Antônio Franco (gastronomia e produtos típicos).
Se você quer experimentar o sabor real de Sergipe, o lugar certo é o Mercado Municipal de Aracaju. Mais do que um ponto de compras, ele é uma verdadeira imersão cultural. Dividido em três blocos, o complexo abriga barracas coloridas, aromas intensos, sons típicos do Nordeste e pessoas acolhedoras que fazem questão de contar a origem de cada produto.

No setor gastronômico, você encontra iguarias como mangaba, aratu, camarão seco, carne de sol, tapioca fresca, cocada cremosa e o tradicional bolo de puba (feito de mandioca fermentada, com gosto de herança cultural). Vale também parar nos pequenos restaurantes do mercado para provar um prato regional autêntico, como o pirão com sururu, o feijão verde com charque ou uma moqueca sergipana com dendê e leite de coco.
Para quem gosta de souvenirs comestíveis, o mercado é o paraíso: castanhas de caju, licores artesanais, doces em compota e temperos nordestinos são ótimos para levar na mala. E, claro, a experiência vai além da comida — é um mergulho nos sabores, sons e histórias do povo sergipano.
ℹ️ Informações importantes:
- 🕒 Funciona de segunda a sábado, das 6h às 17h | domingos até 13h
- 💳 Aceita cartão, mas feirantes preferem dinheiro vivo
- 🍤 Pratos regionais a partir de R$ 25 nos restaurantes internos
- 🎁 Produtos típicos ideais para levar como lembrança
- 📍 Vá cedo para evitar movimento intenso e pegar os produtos mais frescos
3. Visitar o Museu da Gente Sergipana
📍 Localização: Avenida Ivo do Prado, 398 – Bairro São José, às margens do Rio Sergipe
💡 Curiosidade:
Inaugurado em 2011, o Museu da Gente Sergipana foi o primeiro museu interativo e totalmente digital do Brasil, servindo de referência para outros estados do Nordeste.
O Museu da Gente Sergipana é uma parada obrigatória para quem quer ir além da praia e mergulhar na alma cultural do estado. Instalado em um belíssimo casarão histórico restaurado às margens do Rio Sergipe, o museu impressiona não só pelo acervo, mas também pela forma como conta as histórias do povo sergipano: de maneira lúdica, tecnológica e envolvente.

Logo na entrada, o visitante é recebido com projeções interativas, painéis sensoriais e instalações que misturam som, imagem, movimento e narrativa. É possível, por exemplo, ouvir depoimentos de pescadores, descobrir danças e músicas típicas, conhecer as festas religiosas da região e até explorar uma cozinha virtual com receitas do sertão.
O espaço encanta adultos e crianças, e é uma excelente opção para dias chuvosos ou para equilibrar um roteiro focado em natureza e gastronomia. O museu também abriga exposições temporárias, uma lojinha de design local e um café charmoso com vista para o rio.
Mais do que um centro de cultura, o Museu da Gente Sergipana é uma verdadeira homenagem à identidade, à oralidade e ao cotidiano do povo do menor estado do Brasil — e por isso, tão grande em personalidade.
ℹ️ Informações importantes:
- 🕒 Aberto de terça a sexta, das 10h às 16h | sábados das 10h às 15h
- 🎟️ Entrada gratuita
- 📷 Permitido fotografar (sem flash)
- ☕ Café e loja de artesanato no local
- 🧒 Espaço interativo para crianças – ideal para famílias
4. Fazer o passeio de barco no Cânion do Xingó
📍 Localização: Canindé de São Francisco, a 220 km de Aracaju (bate-volta ou com pernoite)
💡 Curiosidade:
O Cânion do Xingó é um dos maiores cânions navegáveis do mundo, com paredões de até 50 metros de altura esculpidos pelo Rio São Francisco, em plena caatinga sergipana.
Fazer o passeio de barco pelo Cânion do Xingó é uma daquelas experiências que valem cada quilômetro da estrada. A partir de Aracaju, são cerca de 3 horas e meia de viagem até o município de Canindé de São Francisco, onde começa a aventura pelas águas verdes do “Velho Chico”, em um cenário que parece saído de filme.
O passeio de catamarã dura cerca de 3 horas e percorre trechos espetaculares do Rio São Francisco, cercado por paredões rochosos, formações curiosas e vegetação da caatinga. A parada mais esperada acontece em um flutuante cercado por rochas: ali, os visitantes podem nadar em águas tranquilas e cristalinas com colete salva-vidas, alugar caiaques ou apenas relaxar.

Além do passeio, vale incluir no roteiro uma visita à Usina Hidrelétrica de Xingó e ao Museu de Arqueologia de Xingó, que guarda peças pré-históricas encontradas na região.
Apesar da distância, o bate-volta é possível — mas o ideal é dormir uma noite em Canindé para aproveitar com calma. É uma das paisagens mais impressionantes de Sergipe e do Brasil.
ℹ️ Informações importantes:
- 🚌 Passeios saem de Aracaju com agências (ou vá de carro alugado)
- ⏰ Saídas do catamarã: 11h e 14h (consulte horários atualizados)
- 💲 Valor: R$ 100 a R$ 130 por pessoa (catamarã)
- 🩱 Leve roupa de banho, protetor solar e chinelo
- 🛏️ Pernoite recomendado – opções em Canindé ou Piranhas (AL)
5. Curtir a Praia do Refúgio ou Aruana
📍 Localização: Litoral Sul de Aracaju – entre 10 e 15 km do centro, acessível pela Rodovia José Sarney
💡 Curiosidade:
Apesar de estarem próximas da movimentada Orla de Atalaia, as praias de Refúgio e Aruana oferecem cenários quase desérticos durante a semana, com mar calmo e vastas faixas de areia dourada.
Se você está procurando um lugar para descansar com calma, sombra e mar morno, as Praias do Refúgio e Aruana são perfeitas. Localizadas ao sul da Orla de Atalaia, essas praias são ideais para quem quer fugir da movimentação turística sem se afastar muito da cidade.

A Praia do Refúgio tem esse nome justamente por ser um recanto de tranquilidade. As águas são geralmente calmas, excelentes para banho e para crianças, e a areia fofa convida a longas caminhadas. Algumas barracas oferecem estrutura com guarda-sol, espreguiçadeira e serviço de petiscos e bebidas, mas o ambiente ainda é bem mais sossegado que o da orla principal.
Já a Praia de Aruana é a vizinha mais discreta. O cenário é semelhante, com faixas amplas de areia e coqueiros ao fundo. É bastante procurada por casais e famílias locais, especialmente nos fins de semana, quando ganha vida com música e cheiro de peixe frito no ar.
Ambas são perfeitas para um dia relaxante, seja lendo um livro, tomando uma água de coco ou apenas admirando o horizonte. Para quem busca o lado mais calmo de Aracaju, essa é a pedida.
ℹ️ Informações importantes:
- 🚗 Acesso fácil de carro – estacionamento livre em trechos da rodovia
- 🍤 Barracas oferecem almoço regional e frutos do mar (valores acessíveis)
- 🧴 Leve protetor solar e chapéu – sombra natural limitada
- 🧘 Ideais para descanso e contemplação, fora do circuito mais turístico
- 🐚 Boa opção para quem prefere praias menos movimentadas
6. Conhecer o Centro Histórico e as Praças
📍 Localização: Bairros São José e Centro, nas proximidades da Avenida Ivo do Prado e do Rio Sergipe
💡 Curiosidade:
A capital sergipana foi planejada antes de ser construída, em meados do século XIX, o que explica o traçado simétrico e a disposição harmoniosa de suas praças e prédios históricos.
Aracaju pode parecer uma cidade moderna e tranquila à primeira vista, mas o seu Centro Histórico guarda preciosidades arquitetônicas e culturais que merecem ser exploradas com calma. A visita é perfeita para quem gosta de caminhar, fotografar e aprender mais sobre o passado de Sergipe.
Comece pela Praça Fausto Cardoso, o coração histórico da cidade, cercada por palmeiras imperiais e prédios belíssimos como o Palácio Olímpio Campos, que já foi sede do governo estadual e hoje funciona como museu com exposições e visitas guiadas. Dali, siga para a Praça Olímpio Campos, onde está a Catedral Metropolitana, construída em estilo neogótico com vitrais belíssimos.

A poucos passos, o visitante encontra o Centro Cultural de Aracaju, além de casarões antigos que hoje abrigam instituições públicas, lojinhas e cafés. A região é arborizada, plana e segura para passeios diurnos, com boa iluminação e calçadas acessíveis.
Visitar o Centro Histórico é essencial para entender a formação da identidade sergipana, além de proporcionar um lado mais tranquilo e contemplativo da cidade — ideal para quem quer equilibrar praia com história.
ℹ️ Informações importantes:
- 🕒 Melhor horário: de manhã ou fim da tarde (evite o sol forte do meio-dia)
- 📸 Leve câmera ou celular com boa lente — arquitetura belíssima para fotos
- 🧃 Bares, cafés e sorveterias nas redondezas
- 🎟️ Entrada gratuita nos museus e igrejas
- ⚠️ Evite ruas muito desertas à noite – o ideal é fazer o passeio durante o dia
7. Fazer o passeio à Croa do Goré
📍 Localização: Rio Vaza-Barris – saídas a partir da Orla Pôr do Sol, no bairro Mosqueiro (25 km do centro)
💡 Curiosidade:
A Croa do Goré é um banco de areia que surge apenas na maré baixa, cercado por águas calmas e quentes — e com bares flutuantes que servem petiscos direto da canoa!
Poucos lugares em Sergipe são tão únicos quanto a Croa do Goré. Trata-se de uma ilhota temporária que aparece no meio do Rio Vaza-Barris quando a maré baixa, formando uma faixa de areia branca onde surgem cadeiras, guarda-sóis e até bares flutuantes que parecem brotar da água.

O passeio começa na Orla Pôr do Sol, um dos lugares mais bonitos e tranquilos de Aracaju. De lá, você embarca em catamarãs ou pequenas lanchas que navegam por cerca de 15 minutos até a croa. No trajeto, é comum ver garças, manguezais e o espelho d’água brilhando ao sol.
Ao chegar, o clima é de puro relaxamento: água morna até a cintura, redes armadas dentro do rio, drinks tropicais, petiscos como queijo coalho, camarão e peixe frito servidos diretamente dos barcos. É um programa perfeito para casais, famílias e quem busca uma experiência leve e diferente do tradicional “dia de praia”.
O segredo é chegar no momento exato da maré baixa para curtir o banco de areia em sua melhor forma. Um lugar simples, mágico e totalmente sergipano.
ℹ️ Informações importantes:
- 🕒 Consulte a tábua de marés – a croa só aparece com maré baixa
- 💲 Passeio de lancha ou catamarã: R$ 50 a R$ 80 por pessoa (ida e volta)
- 🩴 Leve chinelo, roupa de banho e toalha – não há estrutura fixa
- 🍤 Petiscos e bebidas vendidos nos bares flutuantes (dinheiro em espécie recomendado)
- 📷 Dica: fotos ao pôr do sol na volta são deslumbrantes
8. Comer caranguejo na Passarela do Caranguejo
📍 Localização: Extremo sul da Orla de Atalaia, na Avenida Santos Dumont
💡 Curiosidade:
O caranguejo “uça” é símbolo da culinária sergipana — e ganhou tanto destaque que a Passarela do Caranguejo virou ponto turístico oficial com letreiro, escultura gigante e dezenas de bares temáticos.
Para quem visita Aracaju, provar o caranguejo na Passarela do Caranguejo não é só uma refeição — é um ritual. Localizada no final da Orla de Atalaia, essa área reúne mais de 20 bares e restaurantes especializados na iguaria mais icônica da cidade: o caranguejo cozido e temperado ao modo sergipano.
Servido inteiro, com patas carnudas e carapaça brilhante, o caranguejo vem acompanhado de molhos regionais, farofa de dendê e, em muitos casos, uma boa dose de pimenta. Comer exige prática: os bares oferecem martelinhos para quebrar as patas e extrair a carne — o que, aliás, faz parte da diversão. Para quem quer uma versão mais fácil, há também caranguejo desfiado, casquinha de aratu e moquecas deliciosas.
Além da comida, o ambiente é animado: música ao vivo, mesas na calçada, famílias, casais e turistas interagindo em um clima leve e festivo. É o lugar ideal para encerrar um dia de passeio com sabor, risadas e uma cerveja gelada.
Ir embora de Aracaju sem viver essa experiência é quase como não ter ido.
ℹ️ Informações importantes:
- ⏰ Funcionamento: bares abrem a partir das 16h, mas o movimento cresce à noite
- 💲 Preço do caranguejo (por unidade): R$ 8 a R$ 15 (em 2025)
- 🍺 Muitos bares com música ao vivo e drinks regionais
- ⚠️ Para comer caranguejo tradicional, vá com disposição e paciência
- 📸 Foto no letreiro “Passarela do Caranguejo” é parada obrigatória
9. Visitar o Oceanário de Aracaju (Projeto Tamar)
📍 Localização: Orla de Atalaia – Avenida Santos Dumont, 1010
💡 Curiosidade:
Foi o primeiro oceanário do Nordeste brasileiro, inaugurado pelo Projeto Tamar em 2002, com tanques que simulam os ambientes costeiros de Sergipe e foco na conservação das tartarugas marinhas.
Quem visita Aracaju com crianças — ou simplesmente ama o mar — não pode deixar de conhecer o Oceanário de Aracaju, mantido pelo Projeto Tamar. Localizado bem no coração da Orla de Atalaia, o espaço é pequeno, mas extremamente bem cuidado, educativo e envolvente.
O oceanário tem o formato de uma tartaruga gigante e abriga mais de 20 tanques, com espécies como tubarões-lixa, moreias, cavalos-marinhos, peixes coloridos e, claro, tartarugas marinhas. As visitas são autoguiadas, mas há educadores ambientais circulando para tirar dúvidas, explicar curiosidades e tornar a experiência ainda mais rica.
Um dos momentos mais esperados é a alimentação dos animais, especialmente das tartarugas e dos tubarões, que acontece em horários definidos e encanta crianças e adultos. Há ainda salas interativas, painéis sobre o ecossistema local e a importância da preservação da vida marinha.
Além de divertido, o passeio é uma forma de apoiar o trabalho de conservação marinha desenvolvido há décadas pelo Projeto Tamar — e sair de lá com mais respeito pela natureza. Uma visita rápida, mas inesquecível.
ℹ️ Informações importantes:
- 🕒 Funciona diariamente, das 10h às 17h (última entrada às 16h30)
- 🎟️ Ingressos: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia para estudantes e idosos)
- 🐢 Alimentação das tartarugas: normalmente às 15h – consulte no dia
- 🎁 Loja oficial com produtos do Tamar no local
- 📷 Fotos permitidas – ótimo para conteúdo educativo nas redes
10. Fazer bate-volta para Mangue Seco (BA)
📍 Localização: Mangue Seco – litoral norte da Bahia, divisa com Sergipe (aprox. 70 km de Aracaju)
💡 Curiosidade:
Mangue Seco foi o cenário principal da novela “Tieta”, baseada na obra de Jorge Amado. Suas dunas imensas e vilarejo isolado encantaram o Brasil nos anos 90 — e continuam encantando até hoje.
Se você está em Aracaju e quer fazer um passeio diferente, com clima de aventura e paisagens únicas, o bate-volta até Mangue Seco é imperdível. A vila fica na Bahia, mas o acesso mais fácil é justamente pelo lado sergipano — via estrada e travessia de barco a partir da cidade de Indiaroba.
O trajeto até lá já é uma atração: uma viagem de cerca de 1h30 de carro até a base de embarque, seguida de uma travessia de barco pelo Rio Real, que separa os dois estados. Ao chegar em Mangue Seco, prepare-se para um cenário de tirar o fôlego: dunas douradas, coqueirais sem fim, vilarejos rústicos e praias praticamente desertas.

Um dos destaques é o passeio de buggy pelas dunas, com paradas estratégicas para fotos, banho de mar e contemplação. O roteiro geralmente inclui tempo livre para almoço em restaurantes simples com vista para o mar.
Mangue Seco é ideal para quem busca contato com a natureza, tranquilidade e um pouco de história literária. É um bate-volta que foge do convencional e entra direto para a memória.
ℹ️ Informações importantes:
- 🛥️ Travessia de barco a partir de Porto do Mato (Indiaroba) – dura cerca de 15 minutos
- 🚙 Passeio de buggy nas dunas: R$ 60 a R$ 80 por pessoa (preço médio)
- 🍽️ Restaurantes simples com frutos do mar e vista para o mar
- 🕒 Saia cedo de Aracaju para aproveitar o dia completo
- 🎒 Leve protetor solar, óculos escuros e dinheiro em espécie
11. Roteiro de 3 dias em Aracaju
📍 Localização: Roteiro ideal para quem se hospeda na região da Orla de Atalaia ou arredores
💡 Curiosidade:
Por ser uma capital compacta, Aracaju permite visitar várias atrações no mesmo dia sem correria, tornando-se perfeita para escapadas curtas de fim de semana ou feriados prolongados.
Se você tem três dias disponíveis para explorar Aracaju, dá para conhecer os principais pontos turísticos com tranquilidade, combinando cultura, natureza e, claro, boa comida. A cidade é plana, segura e organizada — o que facilita deslocamentos rápidos, seja de carro, app ou bicicleta.
Dia 1 – Mar, cultura e caranguejo
- Caminhada pela Orla de Atalaia
- Visita ao Oceanário de Aracaju (Projeto Tamar)
- Almoço leve na orla
- Tarde no Museu da Gente Sergipana e Centro Histórico
- Noite na Passarela do Caranguejo com jantar típico
Dia 2 – Natureza e vilarejos
- Passeio à Croa do Goré (saindo da Orla Pôr do Sol)
- Almoço ribeirinho ou retorno para comer no mercado
- Tarde livre para descanso nas praias de Aruana ou Refúgio
- Jantar em restaurante local com pratos nordestinos (dica: sururu ou moqueca)
Dia 3 – Bate-volta ou história
- Opção 1: Passeio de dia inteiro ao Cânion do Xingó
- Opção 2: Bate-volta a Mangue Seco (BA)
- Retorno no fim da tarde com pôr do sol na Orla
- Último jantar na cidade com vista para o mar
12. O que levar para Aracaju
📍 Localização: Válido para quem pretende explorar praias urbanas e rurais, passeios de barco, museus e restaurantes ao ar livre
💡 Curiosidade:
Por ser uma capital litorânea com clima quente o ano todo, Aracaju exige uma mala leve, funcional e adaptada ao sol forte, mesmo no inverno.
Montar a mala certa para Aracaju é simples, mas requer atenção aos detalhes. O clima é tropical, com temperaturas médias entre 25 °C e 32 °C durante o ano inteiro. Ou seja: roupas leves, proteção solar e calçados confortáveis são indispensáveis.
Para curtir as praias e passeios de barco (como o da Croa do Goré ou o Cânion do Xingó), leve pelo menos dois trajes de banho, toalha de secagem rápida, chinelo, canga e uma mochila leve para carregar o básico durante o dia. Protetor solar, boné, óculos escuros e garrafa d’água completam o combo essencial contra o calor.
Se pretende explorar o Centro Histórico ou mercados populares, opte por roupas casuais, tênis leve e dinheiro em espécie, já que algumas lojinhas ainda não aceitam cartão. Para a noite, um casaquinho leve pode ser útil (principalmente entre junho e agosto, quando venta mais), mas nada pesado.
Não se esqueça da câmera ou celular com boa memória, porque Aracaju rende registros incríveis — tanto nas dunas quanto nas orlas iluminadas à noite.
Uma mala bem planejada significa mais tempo aproveitando o destino e menos preocupações com o que faltou levar.
Conclusão
Sim — e muito! Aracaju é daquelas capitais que surpreendem justamente por sua simplicidade bem resolvida. Menos badalada que outras cidades do Nordeste, ela oferece uma combinação única de praias tranquilas, cultura viva, gastronomia autêntica e segurança urbana que conquista logo nos primeiros dias.
Com um povo acolhedor, ruas planas, trânsito leve e atrações acessíveis, é o tipo de destino que funciona muito bem tanto para viagens em família quanto para casais e até mochileiros solitários. O melhor de tudo? Sem multidões, filas ou preços inflacionados.
De manhãs ensolaradas na Orla de Atalaia a passeios inesquecíveis pelo Rio São Francisco ou pelas dunas de Mangue Seco, Aracaju oferece um roteiro rico, equilibrado e cheio de personalidade. É também uma porta de entrada para explorar o interior sergipano e o lado mais tranquilo da Bahia.
Se você procura um destino autêntico, seguro e fora do óbvio, Aracaju é a escolha certa.
FAQ
1. É seguro visitar Aracaju?
Sim. Aracaju é considerada uma das capitais mais seguras do Nordeste. As áreas turísticas, como a Orla de Atalaia e o centro histórico, contam com policiamento e boa estrutura.
2. Qual é a melhor época para visitar Aracaju?
A melhor época vai de setembro a março, com menos chuvas e mar mais bonito. Os meses entre abril e julho costumam ser mais chuvosos, mas ainda agradáveis para quem quer fugir de altas temporadas.
3. Qual é a melhor maneira de se locomover em Aracaju?
Aluguel de carro é a melhor opção para liberdade total, especialmente para bate-voltas como o Cânion do Xingó. No centro e na orla, aplicativos de transporte funcionam bem.
4. Como é a gastronomia em Aracaju?
Rica, autêntica e cheia de sabores nordestinos. Os destaques incluem caranguejo, aratu, sururu, carne de sol e doces de mangaba. A Passarela do Caranguejo é o epicentro da culinária local.
5. O que fazer em Aracaju com crianças?
Além do Oceanário do Projeto Tamar, vale visitar a Orla de Atalaia (com parques e ciclovia), fazer o passeio à Croa do Goré e conhecer o Museu da Gente Sergipana — tudo interativo e seguro para os pequenos.
6. Onde se hospedar em Aracaju?
A Orla de Atalaia é a melhor escolha: segura, perto das principais atrações, com ótimos restaurantes e vida noturna. Também há boas opções no centro e na região da Orla Pôr do Sol para quem quer mais tranquilidade.