18 coisas para fazer em Campinas para quem visita pela primeira vez - Karta.com

18 coisas para fazer em Campinas para quem visita pela primeira vez

Melhores Destinos 27 de Jun de 2025

Nem só de negócios vive Campinas. Embora seja conhecida como um dos principais polos industriais e tecnológicos do Brasil, a cidade entrega muito mais do que reuniões e centros de convenções. Com mais de 1,2 milhão de habitantes, ela é a maior cidade do interior paulista e a terceira mais populosa do estado — mas não se engane: entre um parque bem-cuidado, um museu cheio de surpresas e um pastel de feira legítimo, Campinas sabe como relaxar. E bem.

Fundada em 1774, a cidade já foi um dos grandes centros produtores de café no século XIX, e hoje abriga universidades de excelência como a Unicamp, além de centros de pesquisa de nível internacional, como o CNPEM. Isso explica o porquê de Campinas ter tanta cara de cidade grande com alma de universitária — e com o bônus de oferecer vida cultural ativa, gastronomia premiada e áreas verdes que surpreendem até os paulistanos de final de semana.

Neste guia, você vai descobrir o que fazer em Campinas com dicas que vão de trilhas e parques urbanos a centros culturais, mirantes, restaurantes e cervejarias artesanais. Um roteiro pra quem quer ver Campinas além do trânsito — e entender por que ela vai muito além do que o Waze mostra.

1. Caminhe pelo Parque Portugal (Lagoa do Taquaral)

📍 Localização: Av. Heitor Penteado, s/n – Taquaral, Campinas, SP

Curiosidade:

Apesar de o nome oficial ser Parque Portugal, ninguém em Campinas o chama assim. Para os locais, é simplesmente “a Lagoa” — e isso já diz muito.

Se existe um lugar que define a alma campineira, é a Lagoa do Taquaral. O parque, que circunda uma bela lagoa artificial, é o principal ponto de lazer ao ar livre da cidade — e agrada desde o maratonista disciplinado até o casal que só quer um lugar bonito pra caminhar de mãos dadas. Com mais de 3 km de pista arborizada, o espaço também tem ciclovia, academia ao ar livre, playgrounds, quadras, pedalinhos e até um bondinho histórico que percorre parte do trajeto.

File:Parque Portugal (13).jpg - Wikimedia Commons

É um daqueles raros lugares urbanos onde se pode respirar fundo sem sentir cheiro de escapamento. Nos fins de semana, famílias se espalham com toalhas no chão, cachorros passeiam felizes e grupos praticam yoga, tai chi ou roda de samba — às vezes tudo isso ao mesmo tempo.

A Lagoa também é cenário de eventos culturais e esportivos. Ou seja: seja qual for seu perfil, você vai encontrar um cantinho que parece feito sob medida.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Gratuito nas ruas do entorno e bolsões internos
  • Acessibilidade: Vias asfaltadas e planas; banheiros adaptados
  • Ingresso: Entrada gratuita
  • Horário: Aberto todos os dias, das 5h às 22h
  • Extras: Aluguel de bicicletas e pedalinhos nos fins de semana; segurança municipal circulando com frequência

2. Explore o Bosque dos Jequitibás

📍 Localização: Rua Coronel Quirino, 2 – Bosque, Campinas, SP

Curiosidade:

Fundado em 1881, o Bosque dos Jequitibás é mais antigo que o Jardim Zoológico de São Paulo — e abriga uma árvore centenária de 40 metros que dá nome ao parque.

No meio do centro urbano de Campinas, entre avenidas agitadas e buzinas impacientes, existe um oásis de sombra, sons da natureza e memórias de infância: o Bosque dos Jequitibás. Não é só um parque — é um dos espaços públicos mais antigos da cidade, com trilhas de terra batida, vegetação nativa preservada e atrações que agradam todas as idades.

File:Bosque dos Jequitibás - Laguinho.JPG - Wikimedia Commons

Por lá, você encontra um pequeno zoológico com animais resgatados (de araras a onças-pintadas), um aquário com espécies de água doce, o Museu de História Natural e até um teatro infantil. Mas o charme real está nos detalhes: as trilhas sob as copas densas, os bancos em silêncio absoluto, o cheiro de terra molhada e a sensação de que, por alguns minutos, Campinas parou no tempo.

Ideal pra famílias, casais tranquilos, fotógrafos amadores e até quem só quer um lugar pra desligar o celular e sentar no meio do verde. É um clássico por um motivo: ele funciona. Sempre.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Gratuito na rua; difícil em horários de pico
  • Acessibilidade: Caminhos com rampas, mas o terreno é irregular em alguns trechos
  • Ingresso: Entrada gratuita (inclusive para o aquário e museu)
  • Horário: Terça a domingo, das 6h às 18h; fechado às segundas para manutenção
  • Extras: Banheiros públicos, bebedouros e quiosques com lanches simples

3. Veja uma peça no Teatro Castro Mendes

📍 Localização: Praça Corrêa de Lacerda, s/n – Vila Industrial, Campinas, SP

Curiosidade:

Inaugurado em 1973 e totalmente revitalizado em 2012, o Teatro Castro Mendes tem capacidade para mais de 800 pessoas e já recebeu nomes como Tom Jobim, Fernanda Montenegro e o Ballet Kirov.

Se São Paulo tem o Municipal, Campinas tem o Castro Mendes — e não é exagero. O principal teatro da cidade é um centro cultural completo, com uma programação que vai de orquestras sinfônicas e óperas a shows de MPB, festivais de dança e espetáculos teatrais premiados.

File:Teatro Castro Mendes (1).jpg - Wikimedia Commons

O ambiente impressiona: hall espaçoso, acústica impecável, poltronas confortáveis e uma vibe de casa de espetáculo de capital, mas com a alma acolhedora do interior. A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas se apresenta regularmente ali, e não é raro ver peças da cena alternativa e experimental dividindo espaço com grandes montagens nacionais. Ah, e os preços dos ingressos costumam ser justos — ou até simbólicos — graças ao incentivo público.

Ir ao Castro Mendes é uma forma de viver Campinas fora do óbvio, com cultura ao vivo, som de verdade e aplausos que fazem eco no peito. Ideal para quem curte sair do restaurante direto pro palco.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Vagas na rua e bolsão gratuito nos arredores (melhor chegar cedo)
  • Acessibilidade: Total — rampas, elevadores e assentos reservados
  • Ingresso: De R$ 10 a R$ 60, dependendo do espetáculo; alguns eventos são gratuitos
  • Horário: Bilheteria abre duas horas antes das apresentações
  • Extras: Programação atualizada no site oficial da Prefeitura de Campinas e redes sociais do teatro

4. Tome um café no Cambuí

📍 Localização: Bairro Cambuí – Campinas, SP (principais ruas: Rua Coronel Quirino, Rua Maria Monteiro, Rua Emílio Ribas)

Curiosidade:

O Cambuí tem a maior concentração de cafeterias e padarias premium por metro quadrado em Campinas — e muitos lugares são comandados por baristas premiados.

Se Campinas fosse um espresso, o Cambuí seria a camada de crema: intensa, aromática e impossível de ignorar. O bairro mistura sofisticação e vida de rua como poucos — e é o melhor lugar da cidade pra fazer algo simples com estilo: tomar um bom café. Não importa se você é fã de filtrado, prensa francesa, cold brew ou espresso na veia — aqui tem de tudo, feito por quem realmente entende do assunto.

STARBUCKS COFFEE CAMBUÍ | The Starbucks store in Cambuí: the… | Flickr

A experiência começa pelo cenário: ruas arborizadas, vitrines charmosas, gente passeando com cachorro, mesas na calçada e aquele som de fundo de louça batendo, máquina de café assobiando e conversa boa rolando. Cafeterias como Maria Antonieta, Café Container, Malagueta e Dulca não servem só café — servem clima.

Se você é do tipo que transforma um cappuccino em pausa filosófica ou precisa de um flat white pra planejar o resto do dia, esse é o bairro. E o melhor: tudo com cara de final de semana, mesmo numa terça-feira.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Difícil na rua; use estacionamentos pagos ou aplicativos de zona azul
  • Acessibilidade: A maioria das cafeterias é acessível e térrea
  • Preço médio: Café entre R$ 8 e R$ 18; combos com bolos e brunchs a partir de R$ 30
  • Horário: De segunda a sábado, das 8h às 19h; alguns cafés abrem aos domingos
  • Extras: Muitos locais oferecem Wi-Fi, mesas externas, opções veganas e brunch nos fins de semana

5. Faça compras no Shopping Iguatemi

📍 Localização: Av. Iguatemi, 777 – Vila Brandina, Campinas, SP

Curiosidade:

Inaugurado em 1994, o Iguatemi Campinas foi o primeiro shopping da cidade com foco em marcas premium — e até hoje é referência de luxo e lifestyle no interior paulista.

Se bater aquela vontade de fazer compras com ar-condicionado, conforto e sem a correria de ruas comerciais, o Shopping Iguatemi é o lugar. Mais do que um centro de consumo, ele é um verdadeiro espaço de experiência urbana: lojas bem distribuídas, corredores amplos, banheiros cheirosos (ponto importante!) e uma curadoria de marcas que agrada desde fashionistas exigentes até quem só quer um bom tênis novo.

File:Shopping-IguatemiSP.webp - Wikimedia Commons

O mix de lojas inclui nomes como Zara, Le Lis Blanc, Farm, Lacoste, Nike e Apple, além de boutiques locais e serviços premium como alfaiataria, joalheria e estética. Mas não é só compra: o Iguatemi também se destaca pelo circuito gastronômico, com restaurantes como Outback, Paris 6, Pirajá, Almanara e cafés especiais. Tem cinema com poltronas reclináveis, espaço kids e até personal shopper.

Ou seja: ideal pra quem quer comprar, comer bem, assistir a um filme ou só se perder sem culpa por umas boas horas.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Amplo, coberto e com sistema digital de vagas (R$ 14 a diária)
  • Acessibilidade: Elevadores, banheiros adaptados e cadeiras de rodas disponíveis
  • Horário: Lojas das 10h às 22h; alimentação até 23h; domingos com horários reduzidos
  • Preço médio: Para todos os bolsos — de fast fashion a alta moda
  • Extras: Aplicativo com promoções, reserva de restaurante e agenda cultural

6. Curta a vista no Observatório de Capricórnio

📍 Localização: Estrada do Capricórnio, s/n – Fazenda Duas Marias, Joaquim Egídio, Campinas, SP

Curiosidade:

O nome do observatório vem do fato de ele estar exatamente sobre o Trópico de Capricórnio, uma das cinco linhas principais da esfera terrestre. E sim, há uma marcação no chão indicando o ponto exato.

Se você acha que Campinas é só concreto e trânsito, precisa conhecer o lado mais cósmico da cidade. O Observatório de Capricórnio, localizado no distrito de Joaquim Egídio, une ciência e paisagem de um jeito que surpreende até os moradores mais antigos. Durante o dia, a vista do alto das colinas já vale a visita — mas é à noite que o lugar revela sua vocação verdadeira: olhar pro céu.

File:Observatório de capricórnio - panoramio (1).jpg - Wikimedia Commons

O espaço é administrado por astrônomos apaixonados que recebem o público com telescópios posicionados, explicações acessíveis e entusiasmo de sobra. É possível observar planetas, luas, constelações e, em noites especiais, até chuvas de meteoros. Se você nunca viu Saturno com os próprios olhos, prepare-se: a experiência é humilde e grandiosa ao mesmo tempo.

Além disso, o lugar é silencioso, rodeado por mata e com um céu muito mais limpo do que o da cidade — perfeito pra quem precisa de uma noite diferente, com mais estrelas e menos notificações.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Gratuito, com vagas em área de terra batida
  • Acessibilidade: Estrutura simples, sem acessibilidade total (verifique antes por telefone)
  • Ingresso: Entrada gratuita ou contribuição voluntária em eventos especiais
  • Horário: Aberturas noturnas em fins de semana e datas específicas; consulte agenda no site ou redes sociais
  • Extras: Leve casaco, lanterna e chegue antes do pôr do sol; o sinal de celular é fraco, mas o céu compensa

7. Leve as crianças ao Planetário de Campinas

📍 Localização: Parque Portugal (Lagoa do Taquaral), Av. Heitor Penteado, s/n – Campinas, SP

Curiosidade:

O Planetário de Campinas é um dos poucos do Brasil com projeção analógica original, ou seja: o céu estrelado projetado ali é mecânico, não digital — e incrivelmente realista.

Se tem uma maneira elegante de introduzir as crianças (e adultos curiosos) ao universo da astronomia, é com uma visita ao Planetário de Campinas. Instalado dentro do Parque Portugal, o espaço é dedicado a mostrar o céu como ele realmente é — com estrelas que nascem, planetas que se movem e galáxias que deixam qualquer tablet no chinelo.

A cúpula tem 12 metros de diâmetro e exibe sessões comentadas por astrônomos que fazem mágica ao transformar ciência em encanto. Mesmo quem nunca decorou uma constelação sai de lá com olhos brilhando e perguntas novas sobre o universo.

Além das sessões, o planetário costuma promover eventos temáticos, como observações noturnas com telescópios e palestras. É um passeio educativo que consegue ser divertido sem esforço, ideal pra famílias, escolas ou aquele adulto que ainda sonha em ser astronauta (ninguém julga).

Informações importantes:

  • Estacionamento: Vagas no entorno da Lagoa do Taquaral (gratuitas e rotativas)
  • Acessibilidade: Entrada com rampa, assentos preferenciais e banheiros adaptados
  • Ingresso: Em geral, gratuito; eventos especiais podem cobrar contribuição simbólica
  • Horário: Sessões aos fins de semana e feriados; horários variam conforme a programação
  • Extras: Recomendado chegar com 30 minutos de antecedência; lota rápido em datas comemorativas

8. Passeie no distrito de Sousas

📍 Localização: Distrito de Sousas – Campinas, SP (acesso principal pela Av. Mackenzie ou Av. Dr. Antônio Carlos Couto de Barros)

Curiosidade:

Fundado como freguesia no século XIX, Sousas ainda preserva traços da arquitetura rural da época do café — e é considerado o "bairro boêmio da natureza" pelos campineiros.

A menos de 20 minutos do centro de Campinas, Sousas parece outro mundo. Um mundo onde o tempo corre mais devagar, o verde é abundante, e os finais de semana são sinônimo de almoço ao ar livre, cerveja artesanal e redes penduradas entre árvores. O distrito é o queridinho de quem busca fugir do ritmo acelerado da cidade sem sair dela.

Sousas – Wikipédia, a enciclopédia livre

É o tipo de lugar onde você chega sem grandes planos e sai com a alma lavada. Dá pra caminhar pelo centrinho, visitar lojinhas de artesanato, parar num dos muitos cafés charmosos, almoçar em restaurantes com deck sobre o rio Atibaia e até fazer trilhas leves pelos arredores. Nos fins de semana, há feirinhas, apresentações culturais e muito clima de interior com cara de bairro gourmet.

Sousas também é ponto de partida pra Joaquim Egídio, outro distrito imperdível. Mas o ideal é curtir cada pedacinho com calma. Porque ali, pressa é quase proibida.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Vagas nas ruas e estacionamentos privados nos comércios locais
  • Acessibilidade: Calçadas estreitas em alguns trechos, mas boa estrutura em cafés e restaurantes
  • Ingresso: Passeio livre e gratuito
  • Horário: Melhor visita durante o dia, especialmente aos fins de semana
  • Extras: Muitos restaurantes aceitam pets, oferecem música ao vivo e têm menu vegetariano

9. Almoce no Bar da Cachoeira

📍 Localização: Estrada das Cabras, Km 7 – Joaquim Egídio, Campinas, SP

Curiosidade:

O Bar da Cachoeira foi fundado em 1980 e funcionava, originalmente, como um bar simples de beira de estrada. Hoje é um dos restaurantes mais tradicionais da zona rural de Campinas.

Quer juntar comida de verdade, clima de roça e uma paisagem que parece pintura? Então é hora de almoçar no Bar da Cachoeira. Localizado no alto de uma estrada sinuosa entre Sousas e Joaquim Egídio, o restaurante é o tipo de lugar onde o tempo desacelera, o paladar agradece e a vista dá um show à parte.

O cardápio é um tributo à cozinha brasileira feita sem frescura: galinha caipira, costela no bafo, torresmo sequinho, tutu de feijão, arroz soltinho e porções generosas — daquelas que alimentam o corpo e a alma. E tudo isso acompanhado de sucos naturais, cervejas geladas e sobremesas caseiras que remetem à infância (pudim de leite, alguém?).

O salão é rústico, com janelas abertas para o vale, mesas no gramado e, claro, som de água corrente vindo da cachoeira que dá nome à casa. Simples, autêntico e imperdível.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Gratuito, em área ampla de terra batida
  • Acessibilidade: Boa estrutura, com rampas e banheiros adaptados
  • Preço médio: R$ 80 a R$ 120 por casal (porções generosas e pratos para compartilhar)
  • Horário: Sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h
  • Extras: Não aceita reservas; chegue cedo ou prepare-se para fila de espera nos fins de semana

10. Descubra arte no Museu de Arte Contemporânea

📍 Localização: Rua Benjamin Constant, 1633 – Centro, Campinas, SP

Curiosidade:

O MAC Campinas foi fundado em 1965 e possui mais de 1.100 obras no acervo permanente, incluindo nomes como Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi e Cândido Portinari.

Em pleno centro de Campinas, no coração do agito urbano, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) é um respiro criativo e uma oportunidade de ouro pra ver de perto obras que muita gente só conhece por livro ou internet. E o melhor: a entrada é gratuita.

O espaço ocupa um prédio histórico com arquitetura sóbria, que contrasta lindamente com o conteúdo moderno e provocativo das exposições. O acervo permanente mistura pintura, escultura, fotografia e arte gráfica, com forte presença de artistas brasileiros do século XX. Além disso, o museu recebe exposições temporárias que vão de coletivos independentes a nomes consagrados da arte contemporânea nacional.

Museu de Arte Contemporânea de Niterói | O Museu de Arte Con… | Flickr

É um ótimo passeio pra quem curte explorar a cidade com outro olhar. A visita é tranquila, sem multidões, com curadoria bem pensada e textos explicativos que não soam como tese de mestrado. E se der sorte, você ainda pega oficinas, bate-papos com artistas ou performances ao vivo.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Estacionamentos privados nas redondezas; evite horários de pico no centro
  • Acessibilidade: Total, com rampas, elevador e banheiros adaptados
  • Ingresso: Gratuito
  • Horário: Terça a sábado, das 9h às 17h
  • Extras: Visitas guiadas para grupos com agendamento; programação no site da Secretaria de Cultura de Campinas

11. Assista ao pôr do sol na Pedreira do Chapadão

📍 Localização: Praça Ulisses Guimarães – Jardim Chapadão, Campinas, SP

Curiosidade:

A Pedreira do Chapadão era uma pedreira de basalto ativa até a década de 1990. Hoje, transformada em parque, é um dos melhores pontos da cidade para ver o pôr do sol.

Sabe aquele momento em que a cidade silencia, a luz fica dourada e todo mundo para o que está fazendo só pra olhar pro céu? Esse é o tipo de cena que você encontra ao final da tarde na Pedreira do Chapadão, um dos lugares mais bonitos e tranquilos de Campinas — e, felizmente, ainda pouco explorado por turistas.

File:Pedreira do Chapadão - Campinas -SP - panoramio (5).jpg - Wikimedia  Commons

Com 130 mil m² de área verde, trilhas pavimentadas, espelhos d’água e paredões de pedra com mais de 30 metros de altura, o parque é um espaço multifuncional: tem quem vá caminhar, fazer yoga, meditar, correr com o cachorro ou simplesmente estender uma canga e esperar o sol se despedir. E quando ele se põe atrás das árvores e dos paredões, a cena é digna de cinema — com direito a aplausos espontâneos nos fins de semana.

O lugar é seguro, bem cuidado e perfeito pra relaxar com vista panorâmica, especialmente depois de um dia agitado explorando a cidade.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Gratuito, no entorno da praça e ruas laterais
  • Acessibilidade: Calçadas e trilhas largas com rampas; banheiros adaptados
  • Ingresso: Gratuito
  • Horário: Todos os dias, das 6h às 20h (ideal chegar por volta das 17h para ver o pôr do sol)
  • Extras: Leve água, repelente e, se quiser estender o programa, um lanche leve para fazer piquenique

12. Prove o pastel da Feira do Centro de Convivência

📍 Localização: Praça Imprensa Fluminense – Cambuí, Campinas, SP

Curiosidade:

O pastel mais famoso da feira é vendido no mesmo ponto há mais de 30 anos. Reza a lenda que campineiro de verdade mede feirante pela fila: quanto maior, mais crocante.

Se Campinas tivesse um símbolo gastronômico democrático, ele viria em formato de triângulo crocante e seria servido dentro de um guardanapo engordurado: o pastel da Feira do Centro de Convivência. Muito mais que um lanche, ele é um ritual de sábado de manhã, com direito a fila longa, recheios generosos e caldo de cana pra completar a experiência.

A feira acontece no coração do Cambuí e tem de tudo: frutas, legumes, artesanato, comidas típicas e barracas de cultura alternativa. Mas é no meio disso tudo que reina o pastel — aquele que sai fervendo do óleo, recheado até o limite, e que faz a crosta estalar ao primeiro mordida.

Dica de ouro? Vá com fome e paciência. Sábado de manhã é o horário mais concorrido, mas também o mais animado. Dá pra ver gente de todas as idades fazendo o mesmo movimento: pastel na mão direita, copo de caldo na esquerda e um sorriso no meio.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Vagas rotativas nas ruas do entorno; chegue cedo pra evitar voltas
  • Acessibilidade: Praça com acessos largos e piso nivelado
  • Ingresso: Gratuito (claro); pastel a partir de R$ 12, caldo de cana a partir de R$ 6
  • Horário: Todos os sábados, das 7h às 13h
  • Extras: Também há barracas de tapioca, pastel vegano e produtos artesanais locais

13. Pegue uma trilha na Mata Santa Genebra

📍 Localização: Rua Mata Atlântica, 447 – Barão Geraldo, Campinas, SP

Curiosidade:

A Mata Santa Genebra é a segunda maior reserva florestal urbana de Mata Atlântica do Brasil, ficando atrás apenas da Floresta da Tijuca, no Rio.

Se você acha que Campinas é só asfalto e viaduto, prepare-se pra uma surpresa verde. A Mata Santa Genebra é um verdadeiro pulmão natural encravado entre bairros e avenidas. Com mais de 250 hectares de floresta nativa, ela é um reduto de biodiversidade e um exemplo de conservação urbana que muitos moradores ainda desconhecem.

Mata de Santa Genebra - Campinas/SP | Mata de Santa Genebra … | Flickr

As trilhas são bem sinalizadas e feitas sempre com acompanhamento de monitores ambientais. O passeio é gratuito e educativo, com direito a explicações sobre as árvores centenárias, espécies ameaçadas, solo, clima e até pegadas de animais silvestres. É uma aula ao ar livre — mas sem cara de aula.

O som ambiente é de pássaros, folhas e passos sobre terra molhada. E a sensação de estar no meio da mata, a poucos minutos da Unicamp ou do centro de Barão Geraldo, é impagável.

Ideal para famílias, escolas, fotógrafos de natureza ou qualquer pessoa que precise lembrar como é bom caminhar em silêncio entre árvores gigantes.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Gratuito, em frente à sede da Fundação Mata Santa Genebra
  • Acessibilidade: Trilhas não são adaptadas; terreno irregular e natural
  • Ingresso: Gratuito, com agendamento obrigatório para trilhas guiadas
  • Horário: Segunda a sexta, das 8h às 16h; trilhas aos sábados com programação especial
  • Extras: Leve água, repelente, tênis fechado e disposição para caminhar de verdade

14. Vá de bike na ciclovia da Norte-Sul

📍 Localização: Av. José de Souza Campos (Norte-Sul) – Campinas, SP

Curiosidade:

A ciclovia da Norte-Sul acompanha a antiga linha do bonde que ligava o centro da cidade à região leste. Hoje, é um dos trechos mais arborizados para pedalar em área urbana.

A Avenida Norte-Sul é um cartão de visitas informal de Campinas — e percorrê-la de bicicleta é uma maneira inteligente, saudável e até poética de explorar a cidade com outro olhar. A ciclovia, que se estende por cerca de 5 km, liga a região central ao Cambuí e à Lagoa do Taquaral, passando por praças, prédios modernos, centros comerciais e muitas árvores.

É o tipo de pedalada urbana com cara de parque. Durante o percurso, você vê gente indo ao trabalho de bike, pais levando filhos na cadeirinha, grupos de ciclistas de domingo e até corredores usando a faixa ao lado. Tudo isso com sinalização bem feita, boa pavimentação e um fluxo agradável — especialmente pela manhã ou no fim da tarde.

Se você está sem bike, dá pra alugar por aplicativo em vários pontos. E se quiser fazer o passeio render, pare pra tomar um café no Cambuí ou estique até a Lagoa. O rolê vira roteiro.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Disponível em ruas paralelas (rotativo ou gratuito dependendo do trecho)
  • Acessibilidade: Ciclovia toda plana e contínua; acessível a todos os níveis de ciclista
  • Ingresso: Gratuito
  • Horário: Livre acesso 24h; melhor horário entre 6h e 10h ou após 17h
  • Extras: Pontos de aluguel de bike via app (como Tembici); leve capacete, água e protetor solar

15. Faça um tour histórico no Centro de Campinas

📍 Localização: Centro de Campinas – principais pontos entre Av. Francisco Glicério, Rua Barão de Jaguara e Largo do Rosário

Curiosidade:

O Centro de Campinas começou a se formar em torno de uma pequena capela no século XVIII, onde hoje está a Catedral Metropolitana. Muita coisa mudou desde então — mas os traços da história continuam lá, pra quem sabe observar.

O Centro de Campinas é uma mistura intensa de passado e presente. Pode até parecer só comércio e pressa à primeira vista, mas com um pouco de atenção (e um bom par de tênis), você começa a ver o roteiro histórico desenhado nas fachadas, praças, igrejas e coretos que sobreviveram ao tempo.

File:Rua 13 de Maio - Campinas - SP.jpg - Wikimedia Commons

Comece pelo Largo do Rosário, com sua igreja neogótica, siga até a imponente Catedral Metropolitana (feita inteiramente de madeira entrelaçada, sem pregos!) e explore a Praça Carlos Gomes, com suas palmeiras centenárias. O antigo Palácio dos Azulejos, o Mercado Municipal e o belíssimo Teatro José de Castro Mendes (já mencionado aqui!) também estão por perto.

Você pode fazer esse tour por conta própria ou com ajuda de guias especializados, alguns oferecidos gratuitamente pela prefeitura em datas comemorativas. É um passeio ideal pra quem gosta de caminhar e aprender com a cidade — sem pagar nada por isso.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Estacionamentos pagos e vagas rotativas; transporte público é boa opção
  • Acessibilidade: Calçadas reformadas em grande parte; alguns trechos ainda irregulares
  • Ingresso: Gratuito; visita guiada pode ser agendada com grupos culturais locais
  • Horário: Melhor fazer durante o dia (das 9h às 17h), quando o comércio está aberto
  • Extras: Leve água, evite levar objetos de valor visíveis e aproveite pra experimentar um pastel ou sorvete local

16. Relaxe com um vinho em Joaquim Egídio

📍 Localização: Distrito de Joaquim Egídio – Campinas, SP (acesso pela Estrada das Cabras)

Curiosidade:

Apesar de ser um distrito de Campinas, Joaquim Egídio tem o status de Área de Proteção Ambiental (APA) — o que garante paisagens preservadas, céu limpo e clima ideal para cultivos como uva, oliveira e café especial.

Quer terminar sua passagem por Campinas com a sofisticação que a cidade merece? Então suba até Joaquim Egídio e se permita um fim de tarde regado a vinho, natureza e silêncio. O distrito, vizinho de Sousas, parece ter parado no tempo: ruas de terra, restaurantes com fogão à lenha, vegetação de montanha e um pôr do sol que merece trilha sonora.

Nos últimos anos, a região se transformou em polo gastronômico e enoturístico. Vinícolas e wine bars como La Vinheria, Terracota Wine Bar e o rústico-chique Quintal do Vinho oferecem cartas bem selecionadas, clima intimista e pratos que harmonizam com o clima serrano.

Ideal pra casais, grupos de amigos ou qualquer um que queira encerrar o dia longe do barulho — e perto do que importa. Ah, e se puder: estique até a noite. O céu estrelado ali é um espetáculo à parte.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Vagas gratuitas em frente aos estabelecimentos ou nas ruas do distrito
  • Acessibilidade: A maioria dos locais é térrea; acesso facilitado, mas com trechos de rua de terra
  • Preço médio: Taças a partir de R$ 18; garrafas de R$ 80 a R$ 300; petiscos a partir de R$ 40
  • Horário: Geralmente das 12h às 22h (varia conforme o local; consultar redes sociais é ideal)
  • Extras: Muitos lugares aceitam pets, exigem reserva aos fins de semana e oferecem música ao vivo

17. Experimente cervejas artesanais no distrito de Barão Geraldo

📍 Localização: Barão Geraldo – Campinas, SP (região da Av. Albino José Barbosa de Oliveira)

Curiosidade:

Barão Geraldo abriga uma das maiores concentrações de cervejarias artesanais e bares universitários do interior paulista — reflexo direto da presença da Unicamp e da vibe independente do bairro.

Se Campinas tem um lado boêmio, jovem e criativo, ele se chama Barão Geraldo. Conhecido por ser o bairro universitário da cidade, Barão é também o território ideal pra quem quer experimentar cervejas artesanais locais em ambientes descontraídos, com personalidade e muita música rolando ao fundo.

Ali você encontra bares cervejeiros de raiz, como o tradicionalíssimo Bar do Zé, e tap houses modernos como Árvore Cervejaria e Landel Tap Room, com produção própria, torneiras girando variedades sazonais e cardápios de petiscos que fogem do óbvio. Dá pra degustar desde IPAs cítricas até lagers suaves, sours e stouts encorpadas — tudo servido por quem entende do assunto e adora explicar o que tem no copo.

É um rolê democrático: tem espaço pra mochileiro, pesquisador da Unicamp, cervejeiro raiz e turista curioso. Se quiser fazer um “mini tour”, dá até pra visitar várias em uma tarde — tudo a pé ou de bike.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Vagas na rua ou estacionamentos privados próximos aos bares
  • Acessibilidade: A maioria dos estabelecimentos é térrea e possui acesso facilitado
  • Preço: Copos a partir de R$ 15; degustações em flights a partir de R$ 25
  • Horário: De terça a domingo, geralmente das 16h às 23h; sexta e sábado vão até mais tarde
  • Extras: Muitos locais oferecem música ao vivo, mesas externas e feiras gastronômicas

18. Visite o Museu da Imigração de Campinas

📍 Localização: Rua Visconde de Parnaíba, s/n – Parque Industrial, Campinas, SP

Curiosidade:

O Museu da Imigração funciona na antiga Hospedaria dos Imigrantes do Brás-Campinas, onde milhares de europeus e japoneses chegaram entre os séculos XIX e XX em busca de trabalho nas fazendas de café da região.

Muito antes dos arranha-céus e dos shoppings, Campinas era movida a cafezais — e foi graças à chegada de milhares de imigrantes que essa engrenagem girou. O Museu da Imigração de Campinas é um mergulho nessa história muitas vezes esquecida, onde o passado é contado por paredes centenárias, fotografias amareladas e objetos trazidos por quem atravessou o oceano com uma mala e uma esperança.

File:Fachada do Museu da Imigração de São Paulo.JPG - Wikipedia

O museu é pequeno, mas riquíssimo. Os cômodos simulam os antigos dormitórios da hospedaria, as salas contam com painéis informativos e o acervo traz desde cartas manuscritas até vestimentas e utensílios originais. A visita é emocionante — especialmente ao entender que aquele mesmo chão foi pisado por milhares de pessoas que ajudaram a construir a cidade com as próprias mãos.

Se você curte história viva, raízes culturais e relatos tocantes, essa parada é obrigatória.

Informações importantes:

  • Estacionamento: Gratuito em frente ao museu (rua tranquila)
  • Acessibilidade: Entrada com rampa e espaço adaptado
  • Ingresso: Gratuito
  • Horário: Terça a sábado, das 9h às 17h; domingos das 9h às 13h
  • Extras: Visitas guiadas para escolas e grupos com agendamento; espaço arborizado e silencioso ao redor

Conclusão

Quem visita Campinas pela primeira vez muitas vezes se surpreende. A cidade não é só polo tecnológico ou universitário: é um destino vibrante, cheio de cultura, natureza urbana e uma gastronomia de respeito. E o melhor: dá para curtir tudo isso sem correria, do jeitinho campineiro.

Com esse roteiro, você viu que há muito o que fazer em Campinas — de trilhas na Mata Santa Genebra a cafés no Cambuí, de mirantes tranquilos a teatros cheios de vida. Seja para uma escapada de fim de semana, um bate-volta desde São Paulo ou uma viagem com propósito, Campinas entrega experiências que combinam cidade grande com alma interiorana.

E para quem achava que Campinas era só ponto de conexão, a resposta é clara: é também ponto de partida para descobertas, encontros e bons momentos.

Então prepare a câmera, o apetite e o tênis confortável.

FAQ

1. É seguro visitar Campinas?

Sim, Campinas é uma cidade grande com boa estrutura turística. As áreas centrais e bairros como Cambuí, Barão Geraldo e Taquaral são os mais recomendados para visitantes. Como em qualquer cidade, é importante manter atenção redobrada à noite e evitar regiões periféricas pouco movimentadas.

2. Qual é a melhor época para visitar Campinas?

A melhor época para visitar Campinas vai de abril a setembro, durante a estação seca. Nessa época, o clima é mais ameno e há menos chuvas, o que facilita passeios ao ar livre como trilhas, parques e feiras. O verão pode ser bastante quente e úmido.

3. Como é a gastronomia em Campinas?

A gastronomia em Campinas é diversa e de qualidade: você encontra desde cafés autorais e restaurantes contemporâneos até churrascarias e bares tradicionais. Bairros como Cambuí, Sousas e Joaquim Egídio são ótimos para quem busca boa comida e ambiente agradável.

4. Onde se hospedar em Campinas?

Para quem visita Campinas pela primeira vez, os melhores bairros para se hospedar são o Cambuí, pela localização central e vida noturna, e Barão Geraldo, se você estiver indo à Unicamp. Há também boas opções próximas ao Shopping Iguatemi e ao Parque D. Pedro.

5. Como se locomover por Campinas?

É possível circular de carro, transporte por aplicativo e ônibus. A cidade tem corredores viários organizados, mas horários de pico têm bastante trânsito. Se você quiser explorar a região de Sousas e Joaquim Egídio ou parques mais afastados, alugar um carro pode ser vantajoso.

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